Barquinho de papel


Anabela Kohlmann Ferrarini

Sentou-se à beira da calçada, poeira e folhas secas a seus pés. Um fio de água surgiu lentamente. Horizonte não havia. Nem sonho, nem remédio. Marolas barrentas abraçavam os tênis amarelos. Um barquinho de papel navegou sob seus joelhos e girou feito pião. A boca de lobo fartou-se, silenciosa.

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Anabela Kohlmann Ferrarini

E-mail: anabelaferrarini@hotmail.com

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